segunda-feira, 30 de março de 2009

Dark Ale


Num país de economia instável, é comum percebermos um consumo impulsivo. Há quem diga: “Desde que eu tenha dinheiro para comprar a minha cervejinha, está tudo bem”. O dilema tange a essa “cervejinha”. Ao longo das matérias que listamos aqui na Sociedade Baden Baden, já chegamos à conclusão de que somos notáveis apreciadores, e que não nos satisfazemos com qualquer cerveja. E, onde isso implica? Diretamente no quesito qualidade, que por sua vez, geralmente, traz um custo maior. Não estamos fazendo apologia à compra de cervejas extremamente dispendiosas, produzidas em cidadezinhas longínquas e sinistras, com ingredientes e métodos enigmáticos… Porém, vamos olhar à volta, e comparar o nosso consumo diário.
Tu já percebeste que nas festas de maior prestígio é comum servirem cerveja com um padrão aquém das outras bebidas como vinhos, espumantes, e uísques? Sem demora percebeste que já foste em almoços festivos, onde os convidados chegavam elegantemente em bons carros, falavam em celulares de primeira linha, e bebiam cerveja de baixa qualidade… Então tu te dás conta de que a maioria das pessoas não evoluiu o paladar e o conhecimento em cerveja, ao passo de todo um consumismo. Voltamos a afirmar que a maioria das pessoas pede uma cerveja, e não: a cerveja. Ninguém entra em um restaurante e pede uma comida! Tu escolhes o prato e a cerveja a ser degustada, não é mesmo? Vamos nos valorizar. Vamos nos permitir momentos prazerosos. Trocaremos a quantidade pela qualidade.
Imagine dois cidadãos, ‘A’ e ‘B’. ‘A’ escolhe pausadamente as suas Baden Badens nas gôndolas de supermercado, enquanto ‘B’, rapidamente pega fardos de promoções de cervejas comuns. Os dois pagam, praticamente o mesmo valor. Em casa, ‘A’ degusta boas cervejas harmonizadas com companhias agradáveis, ao passo que ‘B’ já não sente mais o gosto de sua cerveja a partir do terceiro copo! E, isso não é uma fábula. Se, somos pessoas de bom gosto, a nossa cerveja é um reflexo de nossas escolhas. O valor da cerveja está em nós mesmos. Uma cerveja de qualidade, que custa mais caro sim, ambienta a nossa mesa com todo o seu prestígio. Com uma cerveja de verdade que pesa no copo, que exprime cor e textura, enfim, que tem personalidade, a nossa satisfação é garantida. Tudo tem mais valor. Se, é a bebida do “sorriso no rosto”, abra agora a sua ampola do prazer, e sejas feliz! Mas que sejas bem feliz…

No meu ponto de vista um dos melhores texto sobre cerveja, resumindo: Beber num é pra encher barriga...

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